Crislane da Silva dos Santos

Crislane da Silva dos Santos

Crislane da Silva dos Santos, 1 ano e 10 meses, desapareceu no município baiano de Itajuípe, no Assentamento Luanda, no dia 28 de de outubro deste ano. Um mês após o ocorrido, os familiares ainda não possuem notícias que levem ao paradeiro da criança.

Apesar da pouca idade, a bebê já estava acostumada a andar sozinha pelos arredores da casa de seus avós maternos de onde desapareceu e foi em uma dessas andanças que Crislane desapareceu.

Bombeiros realizam buscas por Crislane
no rio

A última pessoa a avistar Crislane, foi seu avô, Luis Alves da Silva, que relatou em entrevista a TV Santa Cruz: “Estava chovendo. Ela levantou do quarto, foi para a porta e eu disse: ‘senta aí no sofá, que quando estiar eu levo você para onde está sua mãe’. Fui dividir o milho. Aí chegou a mãe dela perguntando por Crislane. Nós azuamos tudo e saímos procurando ela”.

Há um rio que passa pela região onde Crislane desapareceu e os familiares suspeitaram que a menina possa ter caído nele, contudo, foram realizadas buscas pelo corpo de bombeiros juntamente com a população, mas nada no rio foi encontrado.

A mãe da criança, Sirlane Feitosa, está desesperada por notícias da filha. “É uma menina pequenininha que é muito apegada à gente. Não sabemos o que está acontecendo, como ela está”, disse à TV Santa Cruz, Sirlane.

O pai de Crislane, Gilson Reis dos Santos, estava viajando a trabalho quando sua filha desapareceu e retornou assim que soube do desaparecimento. "O coração está angustiado. Não estou conseguindo pensar direito, mas eu creio que eu vou achar minha filha", contou Gilson.

Amanhã, 29 de outubro de 2016 (sábado), os familiares e amigos de Crislane estarão reunidos em frente a praça da Prefeitura de Itajuipe-BA às 14h em uma manifestação pacífica pelo retorno da Crislane.

Qualquer informação sobre a Crislane da Silva dos Santos, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Denúncia).

Alexandre Felisberto de Almeida

Alexandre Felisberto de Almeida

Alexandre Felisberto de Almeida, 06 anos, nasceu no dia 04 de outubro de 1998 e morava com seus pais, Margarida Felisberto e Wilson de Almeida, e mais quatro irmãos no município catarinense de Balneário Barra do Sul.

A família jamais imaginária que em um domingo, no dia 22 de agosto do ano de 2004, a vida deles mudaria para sempre e que viveriam uma dor que duraria até hoje.

A versão mais convivente da época foi que Alexandre Felisberto juntamente com seu primo de 9 anos, brincavam perto de onde moravam no bairro Conquista, quando um homem desconhecido se aproximou deles e ofereceu balas. Contudo, somente Alexandre foi convencido pelo homem a dar uma volta com ele, fazendo com que o menino desaparecesse desde então.

Progressão de idade para 16 anos

A mãe até hoje sofre com a ausência do seu filho caçula que hoje teria 18 anos e desabafa em entrevista a ANotícia: "A dor da morte a gente supera, mas essa eu nunca vou vencer. Não tenho uma cruz para deixar flores. Fico em casa, sozinha, e penso nele. Dá uma tristeza no coração, sabe? Não mudo de lugar porque, se for viver em outra casa, a tristeza vai junto comigo."

A DPPD - Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas de Santa Catarina realizou uma progressão de idade de Alexandre para 16 anos. Uma progressão de idade ajuda ainda mais na localização de uma criança desaparecida.

Você pode acabar com essa saudade. Se você viu ou tem alguma informação sobre ele, não tenha medo de denunciar.

Qualquer informação sobre o Alexandre Felisberto de Almeida, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Denúncia).

Cláudio Giovane da Silva Botzan e Alex da Silva Botzan

Cláudio Giovane, 10 anos, e Alex da Silva, 09 anos, são dois dos cinco filhos do casal Vera Lúcia da Silva e Vanderlei Botzan, e moravam em Colombo-PR.

No dia 24 de agosto de 2003, por volta das 9h30min, os dois irmãos saíram de casa e avisaram a um tio que iriam visitar um amigo  que morava próximo para brincar com ele, mas ambos não chegaram ao seu destino.

Passados 15 minutos, o pai deles foi avisado que os filhos haviam saído para ir a casa deste tal amigo.  O pai preocupado com os filhos, não queria que eles fossem já que fazia frio naquela manhã, mas logo ficou sabendo que eles sequer chegaram lá.

"Eles gostavam muito de cavalos, e dias antes haviam comentado que iriam ganhar o animal de um amigo. Mas nem dei bola para a afirmação, pois pensei que fosse coisa de criança", relembrou a mãe em entrevista ao Jornal Tribuna.

O mais velho, Claúdio, nasceu no dia 29 de janeiro de 1993. Era um menino negro de cabelos pretos e olhos de cor castanho escuro.

O Alex, por sua vez, nasceu no dia 15 de setembro de 1994 e era moreno claro de cabelos e olhos da cor preta.

Qualquer informação sobre os irmãos Cláudio Giovane da Silva Botzan e Alex da Silva Botzan, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Denúncia).

Saiu a progressão do Daniel Paulino

Daniel Paulino Graciano

Nesta semana estava fazendo a pesquisa do caso do Daniel Paulino Graciano para ver se tinha alguma novidade sobre o caso.

Para quem ainda não conhece o caso, Daniel Paulino desapareceu aos 11 anos no Bairro Santa Mônica, localizado no município de Belo Horizonte/MG na data de 27/05/2007 após sair de casa para ir à casa de um amigo.

Durante a pesquisa, infelizmente não se tem nenhuma novidade do caso, mas encontrei em um site estrangeiro chamado Missing Person Data um progressão do Daniel.

Até então, ele não possuia nenhuma progressão. Não sei se foi o próprio site estrangeiro que fez ou se está apenas divulgando, de fato, que somente neste site encontra-se a progressão dele.

Progressão para 19 anos

Preste atenção neste rosto e se você o reconhecer em algum lugar não tenha medo de denunciar! Daniel hoje teria 20 anos.

Qualquer informação sobre o Daniel Paulino Graciano, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Denúncia).

Willian Ferreira Vital

Willian Ferreira Vital

Os pais do Willian Ferreira de 02 anos, Lucio Vital Benevides e Ana Paula da Costa Ferreira, se separaram após quatro anos de casamento. A mãe terminou o relacionamento, pois seu ex-marido era muito ciumento.

Progressão p/ 08 anos

Inconformado com o término do relacionamento, Lucio Vital levou o Willian a força no dia 15 de julho de 2007 em Campinas-SP e foi para São Paulo com a criança.

Lá, ele ligou para seu ex-cunhado e informou que se mataria, mas que antes esconderia o garoto para que ninguém o encontrasse.

De fato, Lucio se matou e hoje, quase 10 anos depois, permanece um mistério o paradeiro do menino.

O DHPP - DEPARTAMENTO ESTADUAL DE HOMICÍDOS E DE PROTEÇÃO À PESSOA fez duas progressões para que ajudar na localização da criança.

Progressão para 8 anos

Qualquer informação sobre o Willian Ferreira Vital, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Denúncia).

Três anos sem o João Rafael Kovalski

João Rafael Kovalski

Hoje, 24 de agosto de 2016, completa-se três anos de impunidade pelo caso do João Rafael Kovalski. Nós já fizemos uma postagem do caso dele aqui, mas para quem ainda não conhece farei um breve relato.

Há três anos atrás, a família Kovalski jamais imaginaria que passaria por um sofrimento que duraria até hoje. Neste mesmo dia em 2013, João Rafael brincava com sua irmã gêmea no quintal da casa dos seus avós. Ele teria partido em direção a casa de sua mãe, Lorena, que divide o mesmo terreno com os avós, separando as casas apenas por um portão.

João continua desaparecido

Ninguém daquela família poderia prever que neste curto trajeto João Rafael desaparecia para até hoje não ser localizado.

Há muitas especulações a respeito do que teria acontecido com o menino que na época tinha quase dois anos. Ele desapareceu a poucos dias de completar aniversário.

A princípio todos pensaram que ele logo aparecia, mas não foi o que ocorreu. Nosso menino continua desaparecido e não há respostas para tantas perguntas.

Não estamos aqui para acusar ninguém, não é nosso papel, mas pedimos que a justiça realmente faça o seu papel e investigue a fundo os suspeitos do caso.

O caso desta criança não foi investigado como deveria desde o começo. Provas foram plantadas para dizer que o menino caiu no rio, mas hoje sabemos que tudo indica para um possível tráfico de crianças e adoção ilegal.

Irmã gêmea do João

Vimos nestes três anos a impunidade deste país e que quem tem dinheiro pode falar mais alto, infelizmente.

A justiça não está sendo feita no caso do João Rafael. Se realmente estivesse sendo feita, nosso pequeno já teria voltado para sua família.

É realmente muito difícil imaginar o sofrimento desta família. Há três anos vemos, através de sua página do facebook, o sofrimento da mãe do João. Esta mãe está cansada fisicamente, psicologicamente e emocionalmente.

Mãe do João

Lorena fez de tudo o que podia pelo seu filho. Ela já deu várias entrevistas aos mais variados jornais. Nós voluntários também estamos fazendo o nosso papel, compartilhando incessantemente a foto dele. Contudo, precisamos que a polícia faça o seu papel também e investigue verdadeiramente o caso.

Mais cedo ou mais tarde o João Rafael aparecerá. Se for agora, melhor seria, mas se não for, ele mesmo descobrirá a verdade.

Hoje os gêmeos estão com quatro anos. A Poliana, irmã gêmea do João, já está uma mocinha e inclusive já está indo para a escolinha. A pergunta sempre fica, será que o João está indo também?

Progressão do João

A Poliana sabe o que aconteceu com seu irmão e pergunta a mãe quando ele irá voltar. Os irmãos mais velhos do João também sentem muito a falta dele.

Nos nos solidarizamos com está família. Tomamos a dor da Lorena como a nossa e assim como ela queremos a resposta para a pergunta, onde está o João Rafael Kovalski?

Há pouco tempo, a delegacia estadual de homicídios e proteção a pessoa, divulgou uma nova progressão do João Rafael que teria hoje quatro anos.

Preste atenção nesta progressão e se você ver na rua uma criança parecida com esta não tenha medo de denunciar.

Qualquer informação sobre o João Rafael Kovalski, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar), 181 (Denúncia), SICRIDE (Serviços de Investigação de Crianças Desaparecidas) no telefone (41) 3224-6822 ou com a Polícia Federal pelo telefone (41) 3251-7500.

"Para que o mal triunfe basta que os bons não façam nada"

Fim trágico no desaparecimento do Kauã Gabriel

Kauã Gabriel de Jesus Santos

Kauã Gabriel de Jesus Santos, um ano e seis meses, desapareceu em uma terça-feira, dia 19/07, enquanto brincava com outras crianças em frente a casa de sua avó no bairro Cidade Soberana, em Garulhos-SP, por volta das 15 h.

O bebê estava na companhia de sua mãe, Jaqueline de Jesus, que foi chamada pela avó do garoto a entrar, por causa do barulho da maquina de lavar. A mãe entrou, mas não levou consigo o Kauã e ao voltar ele não estava mais lá.

Uma vizinha disse ter visto uma mulher negra, forte e de cabelos enrolados na altura do ombro, levar o garoto. Ela relatou: “Ele estava agachadinho, brincando em um montinho de areia e a mulher chamando. Não chamava pelo nome, só ficava: ‘Vem, nenê. Vamos passear’."

Cães farejadores da guarda civil foram chamados para auxiliarem nas buscas do menino. Eles indicaram que o Kauã teria pego uma trilha pouco usada naquela comunidade. Trilha está que dá acesso a uma rua asfaltada. Neste momento, os cães não identificaram mais o cheiro do Kauã o que indica que ele teria sido colocado dentro de um veículo por está mulher.

Após ficar um mês desaparecido, na tarde do dia 20 de agosto de 2016, um homem que recolhia materiais recicláveis próximo a um córrego na Estrada Velha do Bonsucesso, em Guarulhos, localizou um corpo de uma criança que aparentava ter dois anos e acionou a polícia.

A mãe, Jaqueline de Jesus, identificou o corpo como sendo o do seu filho, Kauã Gabriel, pois estava com o tênis que ele estava usando no dia do desaparecimento.

O delegado Milton Burgese Oliveira do 7º DP do município informou que se tratou de um reconhecimento informal, pois o corpo estava em avançado estado de decomposição. “Foi um reconhecimento informal, porque o corpo estava em avançado estado de decomposição. Só com os laudos é que teremos uma comprovação técnica e oficial de que o corpo é mesmo de Kauã e as causas da morte.”

Kauã e sua mãe

Kauã e seu pai

Nós da comunidade AMAR - Crianças Desaparecidas lamentamos profundamente o falecimento do pequeno Kauã Gabriel. Como em todos os casos, sempre temos esperança de localizar a criança com vida e, infelizmente, o caso do Kauã teve um fim trágico.

Descanse em paz, anjinho. Sua passagem na Terra foi curta, mas felizes os que puderam desfrutar dela. Nossos sentimentos aos seu pais, Jaqueline de Jesus e Vinicius Santos, que Deus possa confortar o coração deles e de todos os que te amavam.

Estamos de luto pela morte deste pequeno. Está difícil de entender e compreender o porquê de você ter ido tão cedo. Suplicamos para que a verdade apareça. Se foi realmente afogamento ou se alguém teria sido capaz de tirar a vida de um bebê.

Vá com Deus, Kauã Gabriel, na certeza da vida eterna. Sentiremos saudades de você, mesmo que não tenhamos o conhecido. Nesses dias em que esteve desaparecido tomamos a dor de sua família com a nossa. Sabemos que agora está em um lugar muito melhor onde não há mal algum.

"Deixai vir a mim as crianças, não as impeçais, pois o Reino dos céus pertence aos que se tornam semelhantes a elas."

Luiz Guilherme Silva de Campos

Luiz Guilherme Silva de Campos

Luiz Guilherme, 04 anos, filho de Juliane Cristine Silva de Campos e Carlos Rogério Barbosa, embora este nunca tenha assumido suas responsabilidades como pai. A mãe do Luiz possuía mais três filhos e estaria passando por dificuldades econômicos, por conta disso ela entregou o menino para seu amigo, José Amaro Jesus de Amorim, criar.

José Amaro, enfermeiro pelo SAMU, mantinha um relacionamento com o Lucas Andrade Cerqueira, estudante de engenharia, e levou o Luiz Guilherme para morar com ele em sua residência.

Conforme consta no processo, na noite do dia 15 de outubro de 2013, José Amaro procurou Juliane e disse que entregou o menino para o pai biológico, Carlos Barbosa, para que ele passasse o dia das crianças com o Luiz.

Mais tarde, no decorrer da investigação, esse fato relatado nunca ocorreu, pois Carlos Barbosa não esteve com a criança. José Amaro dizia que havia entregue o Luiz  para o Carlos e este negava. A partir de então Luiz Guilherme Silva de Campos, 04 anos, foi dado como desaparecido no dia 15/10/2013 em Jaraguá-SP.

A investigação do desaparecimento concluiu que Luiz Guilherme foi torturado e morto por José Amaro, mas até hoje o corpo nunca foi encontrado.

O trecho a seguir foi retirado do site JusBrasil e relata algumas das torturas sofridas pelo pequeno Luiz.

"a primeira delas, segundo a acusação, ocorreu no dia 13 de outubro de 2013, um domingo. JOSÉ AMARO era frequentador de um templo de candomblé e naquela data havia ido ao terreiro em companhia de Luiz Guilherme, mas, quando voltava para sua residência, a criança não logrou acompanha-lo em seu ritmo de caminhar, o que desagradou em demasia o denunciado. Prossegue a exordial que JOSÉ AMARO, em tal oportunidade, ao chegar em casa contrariado com o atraso provocado por Luiz Guilherme, trancou-se em seu quarto com a vítima e, por aproximadamente sete minutos, subjugou-a e a submeteu sequência de agressões, alardeando a seguinte admoestação: quando eu falar para você ir rápido, tem que me obedecer e não ficar enrolando, que eu estou atrasado. A vítima, conclui a peça, em razão dos golpes sofridos, chorou muito, o que denotava seu atroz sofrimento físico e mental. A segunda sessão de tortura, conforme se extrai da exordial, ocorreu no dia 14 de outubro de 2013, uma segunda feira. Segundo a acusação JOSÉ AMARO havia incumbido LUIZ GUILHERME, um menino de apenas quatro anos de idade, de limpar o quintal da casa e recolher os dejetos deixados pelos cachorros que ali viviam. Também segundo a acusação, nessa data, pela manhã, José Amaro, percebeu que a vítima não havia cumprido suas obrigações, ou seja, não havia recolhido as fezes dos cachorros e, em razão dessa omissão de Luiz Guilherme, apoderou-se de um fio de ferro de passar roupas e desferiu"

O promotor do caso continua o relato: Ele apanhou com fio de ferro de passar roupas porque não recolheu as fezes dos cachorros. Depois, ficou de castigo, sentado uma cadeira, sem poder se mexer, durante quatro horas. A criança ainda teve que comer três pimentas do tipo “dedo de moça” e se ajoelhar, virado para a parede, sobre grãos de feijão. Em 20 anos de carreira, eu nunca vi tanta perversidade e covardia - contou o promotor.

E as sessões de tortura não terminaram por aí. "Como estava sem se alimentar e teve que comer pimentas, o garoto passou mal e vomitou, sujando a roupa e a cama do casal. O homem, então, apertou o pescoço da criança até que ela desfalecesse, segundo o promotor."

O relato choca por pensar que uma criança de 04 anos tenha passado por tudo isso.

Foi o próprio Lucas, companheiro de José Amaro, quem acabou revelando que o Luiz Guilherme foi morto por José Amaro. Não temos informações se os dois, Lucas Cerqueira e José Amaro, estão presos.

A avó do Luiz acredita que seu neto ainda esteja vivo e tem esperança de reencontrá-lo. Nós também acreditamos em um milagre e que o Luiz Guilherme possa estar em algum lugar, vivo!

Qualquer informação sobre o Luiz Guilherme Silva de Campos, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Denúncia).

Novidade! Agora a AMAR conta com uma nova ferramenta para cadastrar os desaparecidos

A AMAR - Crianças Desaparecidas foi criada no mês de junho de 2015 com o objetivo de ajudar a divulgar e localizar crianças e adolescentes desaparecidos. Começamos com uma página no facebook que logo foi crescendo de uma forma rápida. Foram 10 mil curtidas em apenas um ano.

De lá pra cá, muita coisa mudou e com isso a necessidade de nos adaptarmos a estas mudanças. Por isso, em junho deste ano, resolvemos criar um blog para a AMAR. O principal motivo da criação do blog foi para as pessoas terem um acesso mais fácil aos casos das crianças desaparecidas, bem como maiores detalhes que nem sempre divulgamos em nosso Facebook.

O blog ainda está em fase de adaptação. Aos poucos iremos disponibilizar todos os recursos e cadastrar todas as crianças divulgadas em nossa página.

Desaparecendo uma nova criança ou adolescente e a família querendo que a AMAR divulgue, era necessário entrar em contato por mensagem em nossa página do facebook e passar as informações.

Contudo, buscando sempre inovar e facilitar, a AMAR criou um novo sistema de cadastro através de seu blog para auxiliar esses familiares na hora de preencher as informações.

Para cadastrar o desaparecido é necessário que você seja um familiar e autorize a divulgação, pois estamos tratando de menores de idade, onde estes devem ter suas imagens preservadas.

PASSO A PASSO PARA REALIZAR O CADASTRO

Passo 1 - Em nossa página principal, clique na aba "Cadastre um desaparecido" (seta laranja)

Aba "Cadastre um Desaparecido"

Feito isso, você será redirecionado para um novo endereço para preencher as informações.

Passo 2 - Neste novo endereço, você deverá preencher as informações com os dados do desaparecimento para que possamos divulgar.

Demonstração

Passo 3 - Preenchidas as informações, clique em "submit" para enviar.
Lembrando que as informações com o asterisco em vermelho ( * ) deverão ser preenchidas. Caso não estejam, não será possível prosseguir.

Botão "submit'

Passo 4 - Se você seguiu corretamente o passo a passo, sua solicitação foi recebida com sucesso e aparecerá a seguinte mensagem:

Em seguida, a AMAR fará a montagem para que possamos divulgar em nosso blog e facebook.

Vale ressaltar que a AMAR divulga apenas crianças e adolescentes de 0 a 17 anos.

Paulo Ricardo de Araújo Barros

Paulo Ricardo de Araújo Barros

Paulo Ricardo, nasceu no dia 14 de outubro de 2001, filho de José Carlos Barros e Maria Regina de Araújo Costa.

Ele desapareceu no dia 11 de abril de 2005 no município do Rio de Janeiro-RJ com 04 anos. Hoje Paulo teria 14 anos e ainda não possui progressão de idade.

Qualquer informação sobre o Paulo Ricardo de Araújo Barros, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Denúncia).

Gabriel dos Passos Andrade

Gabriel dos Passos Andrade

Poucas informações se tem a respeito do desaparecimento do pequeno Gabriel. Tudo o que se sabe é que ele desapareceu no dia 31 de dezembro de 2007 no bairro Leonina, em Belo Horizonte-MG, quando tinha apenas 7 anos.

Ele é branco, olhos castanhos escuros e cabelo encaracolado castanho claro.

Já se passaram 8 anos desde o desaparecimento do menino e ainda resta muitas dúvidas do que teria acontecido naquele fatídico dia.

Gabriel que nasceu no dia 11 de fevereiro de 1999, teria hoje seus 17 anos e ainda não possui progressão de idade.

Qualquer informação sobre o Gabriel dos Passos Andrade, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Denúncia).

Procurando Dory - Mães da Sé faz campanha sobre crianças desaparecidas

Procurando nossos filhos

O filme de animação conta a história da Dory que se perdeu de sua família e agora tenta reencontra-lá. Infelizmente, isso não só ocorre nas telas de cinema e é uma dura realidade para milhares de famílias no Brasil e no mundo.

A organização não governamental, Mães da Sé, em parceria com 20 salas de cinema em diversas cidades do nosso país promoveu a campanha Procurando Nossos Filhos.

No trailer, ao invés de constar o nome "Dory", aparece o nome da criança desaparecida juntamente com sua foto. A exibição ocorre antes do filme e é narrada pela dubladora de Dory, Maíra Góes.

A ONG foi criada em 1996 por Ivanise Esperidão da Silva após sua filha, Fabiana Esperidião da Silva, desaparecer aos 13 anos e nunca mais ser vista.
Através de sua página do Facebook, Mães da Sé, divulgou uma campanha aproveitando o recurso 360º da rede social, em que o usuário pode arrastar o vídeo e visualizar informações sobre os desaparecidos. 

Parabéns a todos os envolvidos nesta campanha! Assista abaixo o vídeo:

Reprodução/Vimeo

Wilson Ferreira de Moura Filho

Wilson Ferreira de Moura Filho

Wilson Ferreira nasceu no dia 23 de fevereiro de 1985 e filho de Mary E. B. Moura.

A criança tem a pele clara, cabelos lisos e olhos castanhos. Wilson possui uma pinta (mancha) em uma das laterais da barriga.

O menino desapareceu aos cincos anos em abril de 1990 na beira do Rio Itaguari, localizado no município de Cocos-BA.

"Há vinte e quatro anos nunca tivemos nenhuma notícia dele! não sabemos o que aconteceu se ele ainda vive ou não. eu era muito pequena na época. mas agora estou tentando fazer alguma coisa!!! 

Me ajudem quem souber de alguma coisa." Escreveu a irmã em e-mail ao Desaparecidos do Brasil.

Agora já são 26 anos sem notícias de Wilson e ainda não temos a progressão de idade dele.

Qualquer informação sobre o Wilson Ferreira de Moura Filho, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Direitos Humanos).

Shara Ruana Nascimento dos Reis

Shara Ruana Nascimento dos Reis

No dia 28 de outubro de 2007, uma manhã de domingo, tudo parecia normal na casa da família de Shara Ruana de 07 anos. A menina acordou cedo naquele dia e disse aos seus pais, Alzenira Nascimento e Pedro Lourenço Reis, que os amava. Ela ainda chegou a juntar abacates.

Rua Armando Barbuda, no Bairro Betânia

Enquanto Pedro Reis tomava banho, sua mulher pediu a Shara que fosse comprar pão em uma padaria a poucos metros de onde moravam no bairro Betânia, em Manaus-AM. Ela então saiu de casa vestida com uma bermuda laranja, blusa azul e chinelos, e foi em direção a padaria. Chegou a retornar e dizer algo para a mãe, mas Alzenira apressou a menina para que ela fosse logo antes que o pai saísse do banho.

Após sair do banheiro, o pai perguntou onde estava Shara e Alzenira respondeu que ela tinha ido a padaria. Pedro Reis informou que era perigoso e no mesmo instante a mãe correu na janela para ver a filha e não mais a avistou.

Os pais ficaram desesperados e depois vieram a saber que sequer Shara Ruana apareceu na padaria.

Uma tia da menina informou que a viu sair de casa e ir em direção contrária ao local onde estava localizada a padaria.

O pai chegou a ir na delegacia para registrar o boletim de ocorrência, mas lá foi informado que era necessário esperar 48 horas, o que não é verdade.

Shara era conhecida por ser uma menina sorridente

"Quando a minha filha sumiu, eu corri pra delegacia logo porque a Shara parece que foi uma das primeiras a desaparecer... Aí eu fui na delegacia, na segunda DP, que fica lá no bairro onde eu moro, perto... e simplesmente eu, nervoso, procurei pedir ajuda: ´A minha filha sumiu, você pode me ajudar?´ Ele simplesmente falou: ´Olhe, só depois de 48 horas´. Só depois do pior. Ele disse assim ainda: ´Primeiro você tem que procurar os seus familiares e se ela não tiver em lugar nenhum, aí o senhor volte aqui´. Mas como é que eu vou investigar a família inteira espalhada em várias partes, em vários estados?"

Todas as pistas que chegaram a polícia foram investigadas, mas nenhuma levou a filha do casal. Muitos trotes foram passadas para a família e para a polícia também, o que atrapalhou as investigações.

“Tenho esperança de que um dia ela vai voltar, vou poder abraçá-la e dizer filha eu te amo. Nunca perderei a esperança de encontrar a Shara." Disse a mãe de Shara Ruana em entrevista ao G1.

Todos da família acreditam que a menina possa estar viva e nós da AMAR também.

Foi feito pelo Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo da Polícia Civil uma progressão de idade da criança que hoje teria 15 anos. A progressão foi divulgada pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) em 2011.

Shara nasceu no dia 22 de outubro de 2000, portanto, neste ano, ela completará 16.

Progressão de idade

Qualquer informação sobre a Shara Ruana Nascimento dos Reis, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Direitos Humanos).

Josiane Muniz de Jesus

Josiane Muniz de Jesus

No dia 25 de julho de 2001, Josiane Muniz de Jesus, 08 anos, saiu de casa localizada na Avenida Presidente Médici, Caminho 5,  bairro Águas Claras em Salvador-BA, para ir ao reforço escolar e desapareceu.

O reforço escolar ficava a duas casas de onde Josiane morava com sua mãe, Girlaine Muniz. “Da minha porta, eu vejo a casa onde ela ia estudar” explica a mãe.

Josiane saiu de sua residência às 8:30 e deveria ter voltado ao 12:30, porém não foi isso que ocorreu. Quando deu o horário da menina voltar, a mãe estranhou a demora e foi até o reforço escolar com o objetivo de ter notícias da filha. Foi então que ela soube que a menina sequer compareceu ao local.

Moradores da região disseram tê-la visto em outra rua, mas ninguém soube informar o que aconteceu com a garota.

E até hoje segue um mistério o que teria acontecido com "Ane", apelido dado pela mãe, que hoje teria 22 anos.

Qualquer informação sobre a Josiane Muniz de Jesus, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Direitos Humanos).